ZENATAS. Conjunto de populações de origem berbere que habita o sul
da Argélia. Bilbliografia: Grande enciclopédia Larousse Cultural, nova cultura
ltda. 1989 nº 24 pag 6053.
Berbere: Conjunto de línguas pertencentes à família
camito-semítica, faladas pelos berberes. Grande enciclopédia Larousse Cultural,
nova cultura ltda. 1989 nº 24 pag 737.
...Quando
os azenegues conquistaram Audagoste, a aparência da cidade – “encantadora”,
segundo Ibne Hawkal – era a de um vergel. Onde os nômades, muito provavelmente
, se guardaram de viver. Acamparavam à sua borda, em tendas ou em precários
abrigosde caniço e de ramos. Mas tinham sob controle o acesso à urbe e lhe
taxavam o comércio, cuja prática deixavam nas mãos dos zanattas. Do livro (A ENXADA E A LANÇA ) A África antes dos Portugueses de Alberto da
Costa e Silva. Editora Nova Fronteira. Edusp.
BERBERE (BÉ) adj. m.e.f. (ár barb Etnol. Relativo aos berberes. S.
m. e f. Indivíduo dos berberes. 1. Ramo da família lingüistica afro-asiática,
que compreende línguas faladas por minorias do Norte da África e do Saara.
2.
Qualquer uma dessas línguas ou conjuntos delas, considerado uma só língua com
numerosos dialetos. S. m. pl. Povo
caucasóide do Norte da África, ao oeste de Tripoli, estreitamente relacionado
aos europeus meridionais, egípcios e etíopes.
...Representantes
mais puros da raça loura do Norte que várias vezes invadiu o território hoje
português. À sua influência sobre a população portuguesa, Fonseca Cardoso
atribui a facies mestiça que a cada passo se nota entre os portugueses.
A
esses elementos juntaram-se os semito-fenícios, de que o antropólogo português
foi achar representada mais puros na população piscatória do litoral
interamnense; e entre invasores mais recentes, os judeus, berberes, mouros,
alemães, negros, flamengos, ingleses.
Se as
invasôes do Sul só fizeram acentuar, como pretende Haddon,( A.C.HADDON, The
Races of Their Distribubution, Cambridge, 1929)
os caracteres fundamentais da população indígena, as do Norte trouxeram
para a antropologia portuguesa elementos
novos e até antagônicos. Pág 248
Casa-grande &senzala. Gilberto Freire 46º edição Editora Record, Rio de Janeiro –
São Paulo 2002
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