segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As ervas Aromáticas (chás)

As Ervas Aromáticas de chás

A salsa é italiana
Que bom relembrar
Dá um sabor gostoso
Na mesa não pode faltar

A mangerona é alemã
Serve para fazer chá
Depois de refeição
O estômago vai precisar

A esva-do-bugre é brasileira
Seu uso como chá
Purifica o sangue e dá vida
Sua utilidade não pode faltar

A hortelão é uma chá
Contra a vermisose vai atuar
Ajuda as etnias ter saúde
Tem propriedades impar

O boldo é português
Que é um saboroso chá
Alivia das indisposições
Os enfarado vai libertar

A carqueja faz bem aos rins
E tudo volta a funcionar
Não tomes em excesso
Pois ela pode prejudicar

O bálsamo é alemão
Dele não posso falar
Tem belas propriedades
E o organismo vai ajudar

A tansagem e dos índias
Aqui veio para ficar
É anti-inflamátória
Das infeções vai curar

O guaco é um cipó
Que tem poder de curar
Liberta os pulmões
Das gripes via liberar

Cebola é alimento
Que na mesa não pode faltar
Liberta da arterio-esclerose
O sangue vai purificar
Alho é muito rico
Sua propriedade quero exaltar
Quem fizer uso correto
Mais saúde sempre terá

Cipó-mil-homens
É rico em perfume aromático
Até insetos ele combate
Purifica o organismo e saúde dá

A malva é uma beleza
Vale a pena sempre usar
Alivia das dores fortes
Seu chá alivia e podes tomar

O principio ativo das ervas ninguém pode negar
Têm alcalóides glegosidios, aromáticos
Óleo essência, bioflanonóides taninos
Mucilagem, na pastoral não pode falar

Há muitas chás que foram lembradas
De todas não dá para lembrar
Umas lembrei pelo uso
Outras são importantes em guardar.


Bagé, 14-09-2005 Frei Paulo Zanatta

CRISTÃOS NOVOS

Cristãos Novos
falecido Prof. Otto Carvalho Filho (Amigo de frei Paulo Zanatta)
Nos tempos de aluno ginasiano, por ocasião das aulas de História, nos primeiros dias de aula, enquanto procedia à chamada, o professor dava a origem dos nomes da família dos componentes da turma.
Os nomes de árvores e de frutas – dizia ele – por de mais difundidos entre os lusitanos, têm origem judaica.
Os Judeus, tendo extrema necessidade de se deslocarem e ante a aproximação da Península Ibérica, não vacilavam em se dirigir para a Espanha e Portugal. Davam, entretanto, preferência à parte Ocidental da península, onde encontra Portugal.
Como medida de proteção, temendo perseguição, porquanto na Europa, no início da Idade Média, predominava aquele sentimento anti-semita entre a grande maioria da população.
O Velho Mundo, composto por uma quase totalidade de cristãos, com certeza não recepcionaria, de bom grado, aqueles aos quais atribuía à morte do Salvador.
Os israelitas, já em território português, providenciavam a troca de nomes. Os nomes de árvores e de frutas eram adotados pelas famílias. Assim: Pereira, Amora, Laranjeira, Pera etc.
Ao transcorrer do tempo, o afastamento da terra de origem e a necessidade de criar os meios de subsistência, a necessidade de se afastarem entre si, os colocaram à mercê da forte influência da nova civilização. Assim, absorveram a nova cultura, inclusive abraçando o Cristianismo. Convictos de sua segurança naquele país e com filhos naturais daquela terra, passavam a externar seu sentimento, visto que já estavam identificados com os demais habitantes.
Autodenominavam-se, por isso, cristãos novos ou se lhes era atribuída essa qualificação.
Acontecimento análogo às invasões napoleônicas podemos, também, aqui consignar. Nos primórdios do século XIX, alguns italianos ocuparam o Norte da Itália para ficar próximo à fronteira da França. Facilmente poderiam entrar em território francês e esse intuito proporcionava bastante segurança, porque afrancesavam seus nomes, alterando a sílaba final do vocábulo italiano.
Prof. Otto Carvalho Filho
Universidade da Região da Campanha

...Compreende-se que os cristãos-novos, vindos da usura, do comércio de escravos e da agiotagem, encontrassem nos títulos universitários de bacharel, de mestre e de doutor a nota de prestígio social que corresponde às suas tendências e ideais sefardínicos. Que encontrassem na advocacia, na medicina e no ensino superior a maneira ideal de se aristocratizarem. Seus apelidos é interessantes observar que dissolveram nos germânicos e latinos dos cristãos-velhos. Facilitou aliás Dom Manuel I aos cristãos-novos a naturalização, e, ao mesmo tempo, a aristocratização de seus nomes de família, permitindo-lhes usar os mais nobres apelidos de Portugal. O que se proibia aos outros—tomar “apelidos de fidalgos de solar conhecido, que tenham terras com jurisdição em nosso reino” --- concedeu-se amplamente aos cristãos-novos: “ porém aos que novamente se tornarem à nossa santa fé poderão tomar, e ter em suas vidas, e trespassar a seus filhos somente, os apelidos de quaisquer linhagens que quiserem, sem pena alguma”. Tudo isto mostra como, mesmo no caso de judeu, foi intensa a mobilidade e livre a circulação por assim dizer de uma raça a outra; e, literalmente, de uma classe a outra. De uma a outra esfera social. pag 292 e 293 Casa Grande & Senzala 46º

FREIRE, Gilberto. Casa Grande &. Senzala Edição Record; Rio de Janeiro e São Paulo. 2002
Ganivet andou próximo dessa interpretação, extravagante só na aparência, ao referir-se no seu Idearium Español a “la antipatia histórica entre Castilla e Portugal, nacida acaso de la semejanza , del estrecho parecido de sus caracteres”. O ódio ao espanhol, já assinalamos como fator psicológico de diferenciação política de Portugal. Mas nem esse ódio nem fundamental, ao mouro, separaram o português das duas grandes culturas, uma materna, outra, por assim dizer, paterna, da sua. A hispânica e a berbere. Contra elas formou-se politicamente Portugal, mas dentro da influência e que se formou o caráter português. Neste a romantização intensa não apagou os traços essenciais hispânicos nem a reconquista cristã os profundos traços berberes e mouros. È ponto que nos sentimos na necessidade de salientar porque explica nossa insistência em considerar hispânica a formação social e cultural da América colonizada por espanhóis e portugueses. Hispânica e não latina. Católica, tingida de misticismo e de cultura maometana, e não resultado da Revolução Francesa ou da renascença Italiana... Casa grande & senzala . pág. 303 e 304

... Os míticos da superioridade de raça talvez enxergam no fato de explicação das famílias mestiças do Norte e de certas regiões de Minas e São Paulo virem contribuir para o progresso brasileiro com maior número de homens de talento – estadistas do império, escritores, bispos, artistas, presidentes e vice-presidentes da República – do que as do Sul – Rio de Janeiro, parte de Minas e São Paulo, o Rio Grande do sul. Poderão alegar tratar-se de um elemento com larga dose de sangue berbere, e talvez até de origem berbere. Predominantemente não-negróide, considera Haddon a esse povo africano de que dá como verdadeiro nome, Pulbe. O mais (Fula, Fulani, Felava, Filani, Fube) seriam corruptelas. Descreve-os Haddon como gente alta, a pela amarela ou avermelhada, o cabelo ondeado, o rosto oval, o nariz proeminente... pág 361 Casa grande & e senzala

... Este, como se sabe, mostra-se encarapinhadíssimo nos ulotrichi africani. Esse característico não se encontra tão carregado nos indivíduos dos vários estoques de hamitas e até berberes de que nos vieram numerosas escravos: enquanto os fulos e outros povos da áfrica oriental que contribuíram também para a formação brasíleira se filiam pelo cabelo aos cynotrichi. Cabelo mais suave. Nariz mais afilado. Traços mais próximos dos europeus. Mais doces ou “domesticados”, como se diria em linguagem antropológica. Pág 361 Casa grande & senzala

Sudão Oriental – área ainda mais influenciada que a anterior pela religião maometana; língua árabe; abundância de animais a serviço do homem; atividades pastoril; grande uso do leite de camela; nomadismo; tendas; vestuários de pano semelhantes aos dos berberes. (g) Sudão Ocidental – outra área de interpenetração de culturas, a negra propriamente dita e a maometana; região de grandes monarquias ou reinos – Danmei, Benim, Axanti, Haúça, Bornu, Ioruba,; sociedades secretas de largo e eficiente domínio sobre a vida política; agricultura, criação de gado e comércio; notáveis trabalhos artísticos de pedra, ferro, terracota e tecelagem, feiticismo e maometismo; (h) área do deserto (berbere) Notaremos apenas o fato de terem umas e outras projetada larga influência sobre o continente africano... Pág. 366 Casa Grande & Senzala

SILVIO ROMERO e JOÃO RIBEIRO ( Compêndio de História da Literatura Brasileira, cit.) não deixaram de sugerir o estudo de cultura das principais tribos ou “nações” africanas que concorreram para a nossa civilização. “Não estavam todas, é certo, no mesmo grau de cultura; mas do seu contato com os Árabes desde o VII século, com os Egípcios e os Berberes, desde épocas imemoriais tinham na mor parte de suas tribos chegado já a notável grau de adiantamento.” E mencionam: Jolofos, “aptos à vida do mar” Mandingas, “ convertidos em geral ao maometismo, inteligentes e empreendedores”, Jorubas ou Minas, “quase todos maometanos e tão hábeis quanto os Mandingas”: DIOGO DE VASCONCELOS destaca na excelente História Média de Minas Gerais (Belo Horizonte, 1918) e também na antiga, a presença , entre os colonos africanos do Brasil, de negros vindos de áreas cultural adiantada: “Limítrofes com países maometanos” Pág. 445 Casa Grande & Senzala. Notas ao Capítulo IV.

sábado, 8 de outubro de 2011

TERNO DE REIS

Noite de Reis

1 - Agora mesmo nós cheguemos, agora mesmo nós cheguemos na beira do seu terreno (bis)
2 – Para tocare e cantare. Licença peço primeiro (bis)
3 – Os três reis que foram santos, se puseram a caminhar (bis)
4 – Procrando Jesus Cristo, e em Belém foram achar. (bis)
5 – Fomos guiados por uma estrela, que nasceu no Oriente (bis)
6 – Para acordar quem está doente, e alegrar quem está doente (bis)
7 – O senhor dono da casa, está com a mão na fechadura (bis)
8 – O senhor sabe quando custa, caminhar de noite escura (bis)
9 – O senhor don da casa, não se faça um rogado (bis)
10 – Venha nos abrir a porta, o nosso terno esta cansado (bis)
11 – Porta aberta e luz acesa, é sinal de alegria (bis)
12 – Entra eu entra meu terno, entra toda a companhia (bis)
Todos
Viva o cravo e viva a rosa
E a flor de sua família
Despedida
1 – Pelos reis que vós nos destes, fica muito agradecido (bis)
2 – Lá no céu vos há de achar, uma cadeira florescida (bis)
3 - Para sentar-se o dono da casa, com toda a sua família (bis)
4 – Boa noite meus senhores, boa noite e passe bem (bis)

Todos
O nosso terno se despede, voltará o ano que vem (bis)

VIDA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

1. Vida de São Francisco de Assis

O capítulo sobre a história de São Francisco nunca poderá se considerar concluído mesmo se os escritos dos primeiros biógrafos adundam de detalhes e mesmo se com o passar do tempo enriqueceu-se enormemente o leque de considerações e de hipóteses sobre o seu pensamento. A cada ano os mais conceituados estudiosos, sob a égide da Societá Internazionale di Studi Francescani 9Sociedade Internacional de Estudos Franciscanos), se atualizam sobre a situação, frequentemente com novas teorias que não se referem somente à vida terrena do Santo, mas também e principalmente explicam os movimentos que se desenvolveram a partir de sua pessoa. Configura-se um quadro cada vez mais rico de implicações , mas nunca a tal ponto complexo para que se possa considera-lo esgotado. O pensamento de Francisco, revolucionário na época, encontra hoje ainda maior atualização de espiritualidade e de unidade. Basta pensar que somente alguns anos atrás João Paulo II teve êxito na árdua empresa de concentrar em Assis os líderes religiosos de todas as partes do mundo para junto encontrarem objetivos comuns a serem alcançados. E isso só era possível sob o signo de Francisco. Este episódio nos permite compreender que impacto forte sua figura tem sobre a humanidade
Todavia, nos primeiros anos de sua existência Francisco viveu experiências iguais a seus coetâneos, dividindo com eles incertezas e entusiasmo, errando frequentemente, juntando-se a grupos despreocupados com o único objetivos de tomar agradável o próprio quotidiano.
Nasceu no frio inverno de 1182 de uma família de Assis. De Pietro de Bernardone, mercante de tecidos e de Dona Pica. Veio à luz enquanto seu pai estava voltando de uma longa viagem da Porvença. Sua mãe já havia escolhido o nome João para o recém nascido, mas o pai logo quis muda-lo para Francisco. Transcorreu a infância entre mil atenções, como se sua mãe tivesse tido a intuição de poupar a Francisco qualquer perigo e prepara-lo para a importante tarefa que, mais cedo ou mais tarde, ele teria enfrentado. Estudou o latim, o provençal, o vulgar, a matemática (o pai queria que se tornasse um bom contável para trabalhar no comércio), a música e o canto. Assim sua juventude transcoria entre o estudo, a colaboração com o pai, e a “alegre companhia” dos amigos, os jovens que se reuniam à noite para se divertirem.. Foi até mesmo coroado rei dos banquetes e dos bailes pois conseguia, com seu modo de ser, transmitir aquela alegria que sempre acompanha os grupos de jovens. Entre tanta leviandade não faltaram desagradáveis episódios de intolerância . Provavelmente foram exatamente esses momentos de aversão, que mal combinavam com a séria educação que havia recebido de seus pais, a faze-lo refletir cada vez mais. Quando um mendigo bateu à sua porta para pedir esmolas, o jovem o expulsou, mas imediatamente correu-lhe atrás pedindo-lhe perdão e pondo em suas mãos um bolsa cheia de moedas.
Quando Assis declarou guerra a Perrugia, foi entre os primeiros a alistar-se, mas suas batalhas duraram pouco pois foi capturado e trancado nas prisões dos inimigos. Ficou prisioneiro duante cerca de um ano: mesmo se corroído pela saudade conseguiu manter a alegria e infundir tranqüilidade aos seus companheiros. Voltou para casa doente: uma longa convalescência que se transformou num indispensável momento de reflexão. Sua tendência belicosa ainda não se havia esgotado: partiu com alguns companheiros para uma empresa militar, mas durante uma para noturna nas proximidades de Spoleto as palavras do Senhor o induziram a desistir. De volta a Assis sentiu uma grande necessidade de doar seus bens para os pobres, com grande contrariedade de seu pai. Diante de um leproso ao invés de fugir, aproximou-se e beijou-o. Este episódio deve ser incluído entre as etapas importantes de uamconversão que estava prestes a explodir. Essa sua atitude criou incredulidade entre os habitantes de Assis, mas principalmente em seu pai que não conseguia aceitar as mudanças do filho, não queria perde-lo tão “miseravelmente”. Entre meditação e solidão transcorria os dias nos arredores de Assis. Poucas centenas de metros fora dos muros da cidade surgia a igrejinha de São Damião, que estava em ruínas. Um antigo crucifixo transmitiu-lhe uma mensagem: “ Conserte a minha casa que está caindo em ruínas”. A frase o acompanhou para o resto da vida. Era evidente que não se referia somente às paredes estragadas do templo. Mas foi exatamente por elas que Francisco iniciou. Vendo alguns tecidos e com o arrecadado comprou os materiais para a restauração. Frente àquele “roubo” seu pai irado, na esperança de “recuperar” o jovem levou-o para junto do Bispo. Era necessário escolher entre aos bens da família ou retornar uma vida normal. Obviamente escolheu a renúncia. Só assim sua conversão podia iniciar de maneira decisiva.
Tinha mudado sua existência. E neste ínterim seus feitos ultrapassaram os confins da cidade. |Perto de Gubbio todos falavam de um mendigo que vestido de trapos tinha conseguido aplacar um lobo que até então havia espalhado pânico e morte.Mas os primeiros seguidores eram de Assis: Bernardo de Quintavalle, Pietro Cattani, Egidio e Filippo. O lugar escolhido para hospedar a comunidade edra um bosque situado na planície, há três quilômetros fora de Assis onde surgia uma igrejinha: a Porziuncula (Porciúncula). Provavelmente, foi a contínua afluência de novos companheiros que induziu Francisco a criar uma Regra que definisse os programas. A Ordem religiosa denominada dos Frades Menores, nasceu, desta forma, em 1209, aprovada oralmente pelo papa Inocêncio III (que anteriormente tinha tido a visão da Basílica Lateranense em ruínas e um homem, Francisco, que a sustentava). Eram os anos em que Clara de Assois muitas vezes aproximava-se ao “Poverello” (Pobrezinho). Foram contactos tão intensos que provocaram a conversão da jovem, que renunciou aos bens terrenos e fundou a ordem das “Povere Dame” (Pobres Damas), sua Irmã e a própria mãe. O futuro será rico de eventos extraordinários, gerados pelas numerosas pregações de Francisco e de seus companheiros. Neste período recebe em doação do Conde Orlando de Chuisi o Monte dela Verna. Em 1216 obtém do papa Honório III a Indulgência da Porciúncula, a mais importante da cristandade depois daquela da Terra Santa. Após tentar uma viagem ao Marrocos, que porém se concluiu na Espanha (enquanto seus irmãos andavam por toda a Europa, chegou em Acri e Damieta (1219), na corte do sultão Melekel-Kamel e, em seguida, na Palestina. Mas essas longas viagens haviam seriamente comprometido sua saúde: decidiu portanto dedicar-se às pregações em lugares menos distante. Em Fontecolombo, perto de Rieti, escreve uma nova Regra aprovada por Honório III. Em Greccio institui o Presépio, dando origem a uma das tradições mais amadas pela cristandade. Em 1224, no Monte Della Verna, recebe o maior reconhecimento do Senhor: os estigmas. Todavia Francisco não poderá mais estar materialmente presente entre as pessoas: doente, è induzido pelos confrades a retirar-se e repousar. Santa Clara e suas irmãs o tratam em São Damião e é neste período que ele dita o Cândico das Criaturas, um texto de grande lirismo de onde emergem com força os ideais franciscanos. Pode para ser levado à Porciúncula, pois percebe que será prestes a deixar a esfera terrena, e abandona-se sobre a nua e amiga terra. Era o dia 3 de outubro de 1226. Somente dois anos mais tarde Gregório IX o declara Santo.
Aquela data não conclui a presença Franciscana no mundo. Pelo contrário a mensagem torna-se cada vez mais forte com o passar dos séculos.

Frei Paulo Zanatta
Rua Coronel Salgado
Vila da Quinta
96 222 000 Rio Grande –RS
paulofz@gmail.com

Fonte de pesquisa: São Francisco de Assis
Escritos e biografia de Sção Francisco de Assis
Crônica e outros testemunhos do primediro século franciscano
Editora Vozes

HINO DE NOSSA SENHORA DA PENHA

Hino de Nossa Senhora da Penha
Lila Nogueira


Oh virgem mãe pura e bela a esperança do cristão
Recebe oh virgem da penha o nosso filial coração
Recebe oh virgem da penha, nosso filial coração (bis)
És dígna de outros louvores
Que os anjos venham cantar
Convém a nós pecadores
O teu auxílio implorar
Oh virgem mãe pura e bela a esperança do cristão
Recebe oh virgem da penha o nosso filial coração
Recebe oh virgem da penha, nosso filial coração (bis)
Humilde e pobre é o preito
Que a mãe podemos render
Mas sempre ver-se no peito
Do amor as chamas arder
Oh virgem mãe pura e bela a esperança do cristão
Recebe oh virgem da penha o nosso filial coração
Recebe oh virgem da penha, nosso filial coração (bis)
Oh sempre mãe de bondade
Conduza nos tua mão
Na senda que é a verdade
Até a eterna mansão
Oh virgem mãe pura e bela a esperança do cristão
Recebe oh virgem da penha o nosso filial coração
Recebe oh virgem da penha, nosso filial coração (bis)
Recebe oh virgem da penha, nosso filial coração (bis)


Todas as Nossas Senhoras
Roberto Carlos
Quando eu me sinto aflito, nossa senhora da paz
Me dá sua mão me acalma, tranqüilidade me traz
Se uma lágrima me rola e o pranto eu não contenha
Choro nas escadarias de nossa senhora da penha
Nossa senhora de fátima peço que a alegria venha
Se o perigo me preocupa eu tenho fé não me alarmo
Tenho meu escapulário, nossa senhora do carmo
Senhora dos navegantes, da boa viagem me guia
Pelos ares, terra e mares, me ampara, me auxilia
Me livra das tempestades, nossa senhora da guia
Minha mãe, Nossa Senhora, somos todos filhos seus
Todas as nossas senhoras são a mesma mãe de Deus
Sou romeiro e no seu dia, na multidão mãe querida
Me ajoelho e rezo, nossa senhora aparecida
Nossa senhora da glória, de lourdes, de nazaré
Virgem santa da saúde, da boa nova e da fé
Minha mãe tanta bondade hoje eu sei bem o que é
Nossa senhora das graças, da confiança e da luz
Senhora da lampadosa, rogai por nós a Jesus
Virgem esposa imaculada do espírito santo adorável
Mãe rainha e vencedora, três vezes admirável
Nossa senhora do brasil, do seu corpo inseparável.
Senhora da rosa mística, das dores, da conceição
De guadalupe, medjugore e do nosso coração
Minha mãe, nossa senhora, somos todos filhos seus
Todas as nossas senhoras são a mesma mãe de Deus.


1. Virgem da Penha, minha alegria, Senhora nossa, Ave Maria!
Ref.: /: Ave, Ave, Ave Maria :/
2. Deste teu trono tu irradias, paz e esperança, Ave Maria!
3. És meu refúgio, seguro guia, nas tentações, Ave Maria!
4. A dor que oprime tu alivias; dá-me saúde, Ave Maria!
5. Amar-te quero todos os dias, minha doçura, Ave Maria!
6. Mais sacerdotes. Oh! Mãe envia! Sábios e santos, Ave Maria!
7. Nossas famílias protege e guia; és meu amparo, Ave Maria!
8. Virgem da Penha, tão doce e pia, és padroeira, Ave Maria!
9. Contigo espero estar um dia, na eternidade, Ave Maria!
Letra: Frei Alfredo Setaro, ofm
Música: Pe. João Lírio Tagliarico
Arr.: José Acácio Santana
Solo: Fr. Paulo César Ferreira da Silva
Dueto: Roselene G. dos Santos e Ir. Custódia M. Cardoso CIIC

Compositor: Roberto Carlos - Erasmo Carlos
Quando eu me sinto aflito
Nossa Senhora da Paz
Me dá sua mão, me acalma
Tranqüilidade me traz
Se uma lágrima me rola
E o pranto eu não contenha
Choro nas escadarias
De Nossa Senhora da Penha
Nossa Senhora de Fátima
Peço que a alegria venha
Se o perigo me preocupa
Eu tenho fé, não me alarmo
Tenho meu escapulário
Nossa Senhora do Carmo
Senhora dos Navegantes
Da Boa Viagem me guia
Pelos ares, terra e mares
Me ampara, me auxilia
Me livra das tempestades
Nossa Senhora da Guia

Minha Mãe Nossa Senhora
Somos todos filhos seus
Todas as Nossas Senhoras
São a mesma Mãe de Deus

Minha Mãe Nossa Senhora
Somos todos filhos seus
Todas as Nossas Senhoras
São a mesma Mãe de Deus

Sou romeiro e no seu dia
Na multidão, Mãe querida
Me ajoelho e rezo
Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora da Glória
De Lourdes, de Nazaré
Virgem Santa da Saúde
Da Boa Nova e da Fé

Minha Mãe, tanta bondade
Hoje eu sei o que é

Nossa Senhora das Graças
Da Confiança e da Luz
Senhora da Lampadosa
Rogai por nós a Jesus
Virgem esposa imaculada
Do Espírito Santo adorável
Mãe, rainha e vencedora
Três vezes admirável
Nossa Senhora do Brasil
Do seu povo inseparável

Senhora da Rosa Mística
Das Dores, da Conceição
De Guadalupe e Medjugore
E do nosso coração

Minha Mãe Nossa Senhora
Somos todos filhos seus
Todas as Nossas Senhoras
São a mesma Mãe de Deus

Minha Mãe Nossa Senhora
Somos todos filhos seus
Todas as Nossas Senhoras
São a mesma Mãe de Deus


Demonstrando a minha fé
Vou subir a Penha a pé
Pra fazer minha oração
Vou pedir à padroeira
Numa prece verdadeira
Que proteja o meu baião

Penha, Penha
Eu vim aqui me ajoelhar
Venha, Venha
Trazer paz para o meu lar (2X)

Nossa senhora da Penha
Minha voz talvez não tenha
O poder de te exaltar
Mas dê benção padroeira
Pra essa gente brasileira
Que quer paz pra trabalhar

Penha, Penha
Eu vim aqui me ajoelhar
Venha, Venha
Trazer paz para o meu lar (2X)


Ó Maria Santíssima, Senhora da Penha, em cujas mãos Deus depositou os tesouros das suas graças e favores. Eis-me cheio de esperança, solicitando com humildade a graça de que hoje necessito pela qual sou-lhe grato desde este momento.
Recordai-vos, ó Senhora da Penha, que nunca se ouviu dizer que algum dos que em vos têm depositado toda a sua esperança tenha deixado de ser atendido, ó boa Mãe, assisti-nos.”

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

TERNOS DE REIS

São Pedro
(melodia do terno de reis)
Este terno que aqui canta, é o terno da Povoação (bis)
Comandada pelo Andino e por todos os que aqui estão (bis)
São Pedro desceu do céu, numa escada cheia de flor (bis)
Vem correndo pela praia, visitando os morador (bis)
Pela fresta desta porta, a luz divina entrou (bis)
Vem batendo pelas portas, visitando os morador (bis)
Abri esta porta santa, que a luz divina clareou (bis)
Ó São Pedro te saudamos nesse dia, o nosso terno o faz com alegria (bis)
Vem receber a São Pedro, no seu barquinho de flor (bis)
Ser for vivo no ano que vem, ó São Pedro aqui estou (bis)

Zeni Mendes Borges (popular tico-tico)
Nascido no Povo Novo
Morador da Quinta 99425500


Terno de Santa Ana - Chegada - Completo

1 Ó de casa nobre gente
Que tão bonita morada
Meu Senhor dono da casa
Venho ver vossa chegada

2 Oh que chegado tão linda
Nesta morada de flor
Para tocar e cantar
Licenço peço ao Senhor

3 Para chegar em sua porta
Passemos por seu terreno
Para tocar e cantar
Licenço peço primeiro

4 Licenço peço primeiro
Faço minha obrigação
Vieram lhe visitar
Os devotos que aqui estão

5 Os devotos que aqui estão Verso criado pela família Sr. José Baldoino
Em sua porta chegar
É a família ferreira
Que veio lhe visitar

6 Vieram lhe visitar
Com prazer e alegria
Festejando Santa Ana
Por estar chegando o dia

7 A 26 de Julho
Dia dos eu nascimento
Antecipamos seu dia
Com grande contentamento

8 Santa Ana desceu do céu
Por uma escada de flor
E saiu de porta em porta
Visitando os morador

9 Santana se bem soubesse
O valor que tem seu dia
Descia do céu à terra
Grande milagre faria

10 Nossa Senhora Santana
E mãe de Santa Maria
Alegremos todos nós
Por estar chegando seu dia

11 Não há o que contar
Que cause maior prazer
São noticias de Santana
Que achamos pro lhe trazer

12 Meu Senhor dono da casa
Um favor você lhe pediu
Se houver gosto e prazer
Vossa porta vem abrir

13 Porta aberta e luz acesa
É sinal de alegria
Quero entrar com meu terno
E esta nobre companhia

14 já que nos abriu a porta
Eu já vi sua presença
Quero entrar com meu terno
Do senhor quero a licença

Saída usa o mesmo para todos os santos


Terno da Família Ferreira de Souza
Sr. Adelores F. Souza
Povo Novo – Rio Grande
Origem Tavares / Mostardas

Outros santos
Os versos da chegada do Terno seguem a sequencia completa no terno de
santa Ana.
Para todos os santos 1, 2, 3, 4, 5, 12, 13, 14

São João
São João batizou Cristo
Cristo Batizou João
Todos dois são afilhados
Da Virgem da Conceição

São João é um bom santo
De grande merecimento
Basta que no dia dele
Todo sereno cai bento

São Miguel
São Miguel está n céu
Com sua balança na mão
Para pesar nossos pecados
Quando deste mundo vão

Santo Antônio a dia 13
Por ser um santo mais nobre
São João a 24
E são Pedro a 29

São Pedro está lá no céu
Com sua chave na mão
Prto receber nossas almas
Quando deste mundo vão


São Pedro
Paulo Rodrigues Pereira (Povo Novo)
Fone...

Chegada (toada valsa nota sol maior
Verso
1 – Ao chegar em sua casa
Em cima de seu terreiro (2 vezes)

2 – Para tocar e cantar...
Licença peco primeiro... (2 vezes)

3 – Andamos de porta em porta,
nesta noite de inverno... (2 vezes)

4 – Carregando São Pedro,
e a cantoria de um terno... (2 vezes)

5 – Que do céu desceu para terra,
por uma escada de flor... (2 vezes)

6 – Mandado por Jesus Cristo,
visitar aos moradores... (2vezes)

7 – São Pedro veio chegando,
coberto com lindo véu... (2 vezes)

8 – Deixou seu trono sagrado,
no seu reinado do céu... (2 vezes)

9 – E assim veio chegando,
e de longe ele foi visto...(2 vezes)

10 – Com chaveiro sagrado,
com as iniciais de Cristo

11 – A 13 do mês de Junho,
santo Antônio se promove... (2 vezes)

12 – Com São João à 24,
e São Pedro à 29... (2 vezes)

Despedida
1- Façam roda meus cantores,
vamos dar a retirada... (2 vezes)

2 – Se o senhor me permite,
vou deixar sua morada... (2 vezes)

3 – Por São Pedro
e meus cantores ela fica abençoada (2 vezes)

4 – Eu quero lhe agradecer,
e fico muito obrigado... (2 vezes)

5 – Por receber o São Pedro,
com gesto tão delicado (2 vezes)

6 – E daqui saiu contente,
cheio de felicidade... (2 vezes)

7 – E vou carregando São Pedro,
prá chegar em outra morada... (2 vezes)

Oração Para Pedir Proteção Contra Temporais

Oração para pedir proteção contra temporais
Santa Clara bendita que no céu está escrita, entre o cálice de água benta, espalhai esta tormenta, coloque para bem longe, para o lado de Belém, onde não há pão, nem vinho, nem sinal de Cristão, para sempre amém
Elio
Aprendeu de sua avó

Nossa Senhora da Conceição

Se o passarinho soubesse
O que significa o dia da Conceição
Não colocaria seu pezinho no ninho
E nem seu biquinho no chão

sábado, 1 de outubro de 2011

Igreja de Jerusalem

ZANATTA

ZANATTA
Seria demasiado longo e enfadonho exemplificar cada um destes sufixos com alguns sobrenomes em que o mesmo se faz presente. Convém observar que os sufixos constituem a maior fonte multiplicativa dos nomes familiares italianos. Estes concorrem realmente para, acredita-se decuplicar as formas originais dos sobrenomes italianos. Os exemplos falam por si. Do antropônimo Giovanni, resultam vários hipocorísticos, como frisado anteriormente. Tomando-se um deles, Zan ou Zane, por exemplo, obtém-se com a sufixação, sobrenomes como Zanin, Zanini, Zanon, Zanoni, Zanette, Zanetti, Zanotti, Zanottto, Zanella, Zanello, Zanelli, Zanengo, Zanenghi, Zanet, Zanessi, Zanicchi, Zaniol, Zanioli, Zaniolo, Zanol. Zanolo, Zanola, Zanot, Zanus, Zanuzo, Zanussi, Zanut, Zanuto, Zanutta, Zanutti, Zanatto, Zanatta, Zanatta, , além de Zannni, Zannini, Zannonni, etc...

Bibliografia
MIORANZA, Ciro. FILIUS QUONDAM. A Origem e o Significado dos Sobrenomes Italianos. São Paulo SP. São João Editora, 1996.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CERTIDÃO DO CASAMENTO CÍVIL DE FIORAVANTE ZANATTA E ÂNGELA ZILIO

Certidão de Casamento Cívil.
Gostaria que procurasse nos cartórios de Bento Gonçalves e Montenegro o Casamento Civil de Fioravante Zanatta e Ângela Zílio. Casados pelo Religioso em Garibaldi 15 de maio de 1894, Filho de Francisco Zanatta e Ângela Zílio da Itália, Ela Filha de Caetano Zílio e de Maria Marcadella também italiana. Meu avó era muito organizado, casava pelo civil e religioso. Garibaldi foi emancipado em 1900 e não tinha cartório. Portanto só pode estar em Banto Gonçalves ou Montenegro, ou Santa Clara. Pelo segundo casamento com Catarina Maggioni casou pelo civil e Garibaldi e religioso em Coronel Pilar. Abraços de Frei Paulo Zanatta

Em conversa com o Renato Ranzam em Garibaldi no convento dos Freis Capuchinhos em 19-07-2011. Disse que: renato.ranzan@terra.com.br
Precisamos achar o inventário do processo do Fioravante Zanatta com relação a Ângela Zílio, ou onde apareça um documento que o Fioravante Zanatta reconheça o Fernades Zanatta como seu filho legitimo. Ou se acharem a prova do casamento civil do primeiro casamento civil. No segundo casamento não aparece de quem o Fioravante era viúvo. Procurar os lotes que o Fioravante Zanatta e Ângela Zílio eram proprietários, e para quem foram transferidos. Ver o ano e como foi feita a venda até 1920.
Abraços de Frei Paulo Zanatta

sexta-feira, 15 de julho de 2011

FELIX MAGGIONI E CARROLINA MAGGIONI

FELIX MAGGIONI E CARROLINA MAGGIONI

Felix Maggioni casou com Carolina Maggioni, que gerou Antonio Julio Maggioni que se casou com Tereza Pelissari, que gerou Roque Antonio Maggioni que se casou com Lourdes Kinsel maggioni. Paula Maggioni, Eliane Maggioni, Regiane Maggioni, Catiane Maggioni

maggioni_20@hotmail.com
Dados fornecidos pela Catiane Maggioni
maggioni_20@hotmail.com